Rio de Janeiro, RJ, 02 (AFI) – O Vasco segue em ritmo intenso nos bastidores durante a pausa nos jogos, com o clube buscando um novo investidor para a SAF. O presidente Pedrinho reforçou, em carta publicada no relatório financeiro do clube, que a diretoria prioriza máxima cautela para evitar erros do passado.
VASCO E O FUTURO DA SAF
Pedrinho destacou que o processo de escolha de um novo parceiro está em andamento, mas exige rigor e análise minuciosa. O mandatário afirmou que a última experiência com a 777 Partners serviu como aprendizado importante, exigindo uma avaliação criteriosa para garantir a solidez e a transparência do futuro parceiro.
Segundo o presidente, a demora nas negociações não significa que o Vasco rejeite aporte externo, mas sim que o clube busca segurança estratégica.
“A busca por um novo investidor para o Vasco SAF já está em andamento, com todo o cuidado e responsabilidade que o momento exige. O episódio da 777 Partners deixa uma lição que não pode ser ignorada”, escreveu Pedrinho.
NEGOCIAÇÕES E ANDAMENTO DO PROCESSO
Na última semana, o vice-presidente jurídico Felipe Carregal revelou que um dos interessados está mais adiantado no processo, estando em fase de diligências e análise financeira. Apesar disso, ainda não houve proposta oficial formalizada.
O dirigente reforça que profissionalizar o futebol não significa abrir mão do controle do clube sem garantias sólidas. No dia 15 de maio, Pedrinho completou um ano à frente do futebol vascaíno, após decisão liminar sustentada pela Justiça do Rio de Janeiro, marcando mais uma vitória do clube sobre a empresa americana.
“Profissionalizar o futebol não significa entregar o controle do clube de forma cega a grupos sem histórico sólido, garantias ou transparência. Isso reforça a necessidade de adotar um processo rigoroso de avaliação para investigar a fundo a solidez e a idoneidade de um potencial parceiro antes da assinatura de qualquer acordo. Mais do que atrair capital, é preciso saber com quem se estabelece uma relação – de forma segura, estratégica e que respeite o que o VASCO DA GAMA representa. Não se trata de rejeitar o capital externo, mas de saber com quem o clube está se relacionando”, completou.