Americana, SP, 09 (AFI) – O Rio Branco atravessa um momento delicado na Copa Paulista e vive a maior seca de gols como mandante em toda sua história. Após o empate sem gols com o Paulista, no último sábado (5), no estádio Décio Vitta, o Tigre chegou a cinco partidas consecutivas sem balançar as redes em casa.
O número é inédito desde a fundação do clube, em 1913. Até então, o pior jejum ofensivo como mandante era de três jogos, registrados nos anos de 1982, 1989, entre 1991 e 1992, 1993 e 2008. A atual série negativa engloba as duas últimas rodadas da Série A3 do Paulista e os três compromissos da Copa Paulista disputados em Americana.
PROBLEMA OFENSIVO PREOCUPA
O único gol do Rio Branco na Copa Paulista até agora foi anotado fora de casa, na derrota por 3 a 1 para o XV de Piracicaba, na segunda rodada. Desde então, a equipe não conseguiu mais marcar – situação que preocupa o técnico Fabio Toth.
“A gente precisa fazer mais gols, precisa melhorar a construção. Acho que tecnicamente os jogadores melhoraram hoje, mas precisa melhorar mais”, declarou o treinador, após o empate contra o Paulista.
Toth também citou mudanças de esquema tático em busca de soluções, como o uso de 4-3-3, 3-4-3 e até 3-5-2, mas admitiu que o desempenho ofensivo ainda está longe do ideal.
LANTERNA DO GRUPO
Com apenas dois pontos somados, o Rio Branco é o último colocado do Grupo 3 da Copa Paulista. A chave é liderada por XV de Piracicaba e Primavera, ambos com 8 pontos, seguidos por São Bento (5), Paulista (4) e Guarani (4). Apenas os dois primeiros avançam à próxima fase.
Na última rodada do primeiro turno, o Tigre encara o Guarani, na próxima segunda-feira (14), às 19h, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. A missão é clara: encerrar o jejum e dar novo rumo à campanha.
