Objetividade e Diogo Silva dão a liderança à Ponte Preta

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 28 (AFI) – Se aquele Maringá do início desta Série C do Brasileiro era time praticamente imbatível atuando seus domínios, com a perda do meia Léo Ceará e o centroavante Matheus Moraes – negociados – a história mudou, até porque o atacante Maranhão está voltando apenas agora à equipe.

Agora, o Maringá até cria oportunidades de gols, mas ora desperdiça por erro de pontaria, ora o bom goleiro Diogo Silva, da Ponte Preta, se encarrega de praticar duas defesas difíceis, como na noite deste sábado, no interior paranaense.

Assim, como o time pontepretano contou com gol em finalização até despretensiosa do volante Lucas Cândido, de fora da área – e desvio no zagueiro Max Mullher -, aos três minutos do segundo tempo, a Ponte Preta trouxe uma importantíssima vitória por 1 a 0.

O resultado a recoloca provisoriamente na liderança da competição, agora com 20 pontos.

Ponte Preta vence Maringá e volta a liderança da Série C
Ponte Preta vence Maringá e volta a liderança da Série C

LIGAÇÃO DIRETA

Se a filosofia tática do Maringá é ligação direta e marcação individualizada, o treinador da Ponte Preta, Alberto Valentim, também aderiu ao modelo nesta partida, que foi transformada em muita competitividade.

Assim, durante os primeiros 25 minutos, o predomínio foi absoluto do Maringá, mas na prática apenas ameaçou a meta pontepretana cinco minutos depois, com chute forte de Ronald Carvalho e precisa defesa do goleiro Diogo Silva.

Todavia, pouco antes a Ponte Preta havia saído da ‘toca’ e até teve chance real de gol, porém o chute do atacante Jean Dias foi para fora.

GOL IMPREVISÍVEL

Ao sofrer gol de forma imprevisível de Lucas Cândido, o Maringá passou a intensificar ainda mais a parte ofensiva e ganhou mais mobilidade neste setor com a entrada de Danielzinho, que perdeu gol incrível quando, cara a cara, chutou a bola em cima de Diogo Silva, e logo em seguida – aí sim – exigiu que ele praticasse defesa com grau de dificuldade, com bola no ângulo esquerdo.

Depois, apesar do volume ofensivo do Maringá, na prática foi a Ponte Preta quem teve a chance de dilatar a vantagem quando, em contra-ataque, Everton Brito serviu o centroavante Jeh em condições de arremate, mas houve demora na definição do lance, que não resultou em nada.

ÉLVIS FICOU NO BANCO

Tem-se que necessariamente ressaltar a sabedoria do treinador pontepretano Alberto Valentim ao prescindir do meia Elvis nesta partida.

Prevendo o caráter competitivo, logo concluiu que não era jogo para um atleta de pouca mobilidade como ele, que seria totalmente envolvido por marcadores, e a Ponte não contaria com um jogador para ajudar na ‘pegada’, como era requisito na partida.

Portanto, valeu a coragem de Valentim na tomada de decisão ao escalar Everton Brito, que pelas circunstâncias seria jogador mais competitivo.

Também acerto no formato da equipe com três zagueiros e uma malha de marcação bem fortalecida.

CARTÕES PERIGOSOS

Se o volante Dudu e o lateral-zagueiro Artur tomaram cartões amarelos desnecessários e projetava-se o iminente risco de expulsão, providencialmente foram substituídos, em mais uma ocasião que a Ponte Preta ‘picotou’ o jogo enquanto pode, e o reflexo disso foram cinco de seus jogadores amarelados.

Série C - 2025
Ponte Preta surpreendeu Maringá. Foto: MFC

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