Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 20 (AFI) – Clubes cariocas estão em alta na competição mundial realizada nos Estados Unidos. Sobre o Flamengo, o material de texto segue um pouco abaixo.
Na dramática vitória do Botafogo por 1 a 0, na quinta-feira – reproduzida em áudio – registro para a incrível desproporção do PSG no quesito finalizações de fora da área. Confira o assunto no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ .
FILIPE LUIS MANDOU BEM!
Que baita treinador é Filipe Luis, ‘mentor’ intelectual nesta maiúscula vitória de virada do Flamengo sobre o Chelsea por 3 a 1, na tarde desta sexta-feira.
Ele continuou de cara fechada até quando o seu time vencia por 2 a 1.
Que treinador teria coragem de prescindir de um centroavante goleador como Pedro, em prol de uma esquematização tática bem estudada, para fazer a bola chegar qualificada ao ataque?
Alguém imaginaria que o titular absoluto da zaga central – caso de Léo Ortiz – ficasse no banco e cedesse o lugar para Danilo?
Tudo estudado e calculado.
Como o centroavante Pedro é mais jogador de área, Filipe Luis optou por um atacante que ocupa mais espaços no gramado, quer derivando para os lados, quer voltando para marcação e condução da bola ao ataque, caso de Plata.
Fica a dúvida se estratégias semelhantes seriam adotadas por treinadores como Dorival Júnior e Fernando Diniz, com passagens pela Seleção Brasileira.
FLAMENGO COMPACTO
A compactação do time flamenguista implica em maior quantidade possível de atletas defendendo, sem que isso implique em perda de volume ofensivo.
Assim, viu-se seguidas incursões dos laterais Wesley e Airton Lucas, ambos com ‘gás’ de sobra para fazer o vaivém.
E nada de boleiro ‘pentear’ a bola na zona morta do campo.
Saídas rápidas de trás e aceleração nas proximidades da área adversária, balanceadas com erros mínimos de passes.
BRUNO HENRIQUE ENTROU BEM
Quando foi diminuída a aceleração do meia uruguaio Arrascaeta, registro para a sabedoria do treinador a fim de que fosse substituído pelo atacante Bruno Henrique.
Filipe Luis apostou no trabalho de recomposição defensiva dele, mas sobretudo para ser explorado ofensivamente.
E foi dele o gol de empate que ‘recolocou’ o Flamengo no jogo, assim como, explorado na bola aérea, participou da construção do gol da virada através do zagueiro Danilo.