Ex-Inter, Erik Menezes se destaca no Al-Ain e sonha com Seleção

Quaraí, RS, 19 (AFI) – Aos 24 anos, Erik Menezes vive o melhor momento da carreira. Natural de Quaraí, na fronteira do Rio Grande do Sul, o lateral-esquerdo revelado pelo Internacional é titular do Al-Ain, que disputa o Mundial de Clubes da Fifa 2025. Campeão da Liga dos Campeões da Ásia, foi com esse título que o clube garantiu vaga na competição.

O otimismo de Erik antes da estreia era evidente, especialmente após eliminar o Al-Hilal de Jorge Jesus na semifinal continental.

“Sou um cara de fé. A gente parou o Jorge Jesus, que estava invicto há 40 jogos. Fizemos 3 a 0 no primeiro tempo. Sabemos da dificuldade, mas estou otimista”, afirmou.

ESTREIA COM DERROTA DURA

A confiança, no entanto, não foi suficiente para evitar a goleada por 5 a 0 para a Juventus, na estreia do Mundial. O duelo foi disputado nesta quarta-feira, no Audi Field, em Washington (EUA), e marcou a abertura do Grupo G.

A equipe italiana, treinada por Igor Tudor, impôs seu estilo desde o início e explorou as fragilidades defensivas do Al-Ain, principalmente pelos lados. Francisco Conceição e Kolo Muani marcaram dois gols cada, e Yildiz completou o placar. O time de Erik até tentou reagir, chegou a marcar um gol anulado por impedimento e teve chances com Laba, mas pecou nas finalizações.

Com o resultado, a Juventus assumiu a liderança do grupo, seguida pelo Manchester City, que venceu o Wydad Casablanca. O Al-Ain volta a campo no dia 22, contra os ingleses, às 22h (de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta.

MÁGOA COM O INTER

Erik passou pelo Internacional entre os 13 e os 19 anos e chegou a atuar pelo profissional. Porém, viu o sonho esfriar com a chegada de reforços.

“Pedi para disputar a Copinha, mas disseram que ia jogar o Gauchão. No fim, não joguei nenhum dos dois. Depois do Gauchão já me desceram. Fiquei triste, achei uma injustiça. Na primeira proposta de fora, pedi para sair”, relembrou.

SELEÇÃO NA MIRA

Nos Emirados desde 2020, Erik se sente acolhido e vive um processo de naturalização. A partir do próximo mês, estará apto a defender a seleção dos Emirados Árabes, mas ainda sonha com uma oportunidade pela Seleção Brasileira.

“Depois de um Mundial, grandes coisas acontecem. Se não tivesse essa competição, seria unânime: jogaria pelos Emirados. Mas talvez apareça a chance do Brasil. É difícil decidir, mas estou mais inclinado a aceitar a convocação dos Emirados com muita alegria.”

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