Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 8 (AFI) – Que o Fluminense foi até onde era possível chegar nesta Copa do Mundo de Clubes, a concordância é geral.
Que a equipe do Chelsea é inquestionavelmente superior e mereceu amplamente a vitória por 2 a 0, na tarde desta terça-feira, não se discute.
Você vai ouvir ou ler por aí que a estratégia tática do treinador Enzo Maresca, do Chelsea, é bem elaborada, e cabe plena concordância.
Variações que vão de plena pressão na saída de bola do adversário, assim como meia pressão.
O Chelsea raramente erra na troca de passes, assim como conta com atletas com recurso de dribles para clarear as jogadas, como o meia Palmer e atacantes Pedro Neto e João Pedro.

BATER NA BOLA
Sim, mas que tal a discussão enveredar para um ângulo diferente?
Quando João Pedro, do Chelsea, inaugurou o placar aos 17 minutos, aplausos por pegar bem na bola, fora do alcance do goleiro Fábio do Fluminense, e imaginei que fosse apenas questão vocacional.
E quando repetiu o chute certeiro que resultou no segundo gol, a imaginação foi transformada em certeza.
ENZO MARESCA FIRME
Você reparou quantas vezes esse time do Chelsea ‘penou’ a bola em finalizações?
Nenhuma.
Chutes que não acertaram o alvo passaram bem próximos, preferencialmente rasteiros.
Isso ocorreu em lances do lateral-esquerdo Cucurrela e Nkunku.
THIAGO SILVA SALVA
Outro chute rasteiro – que não distingui quem finalizou – só não terminou em mais um gol porque o zagueiro Thiago Silva, do Fluminense, salvou quase em cima da risca.
Várias finalizações com alvo bem definido provocam a interrogação: seria apenas questão vocacional dos jogadores do Chelsea, ou isso conta com participação direta do treinador Enzo Maresca?
Será que ele coloca no roteiro de treinamentos técnicos insistentes finalizações para que a boleirada busque se aprimorar?
Eis aí uma questão que deveria ser observada pela treinadorzada, que merece ser copiada. Assim, seriam evitados tantos absurdos nos arremates.
