São Paulo, SP , 08 (AFI) – A Copa do Mundo de Clubes devolve a esperança ao futebol brasileiro? Para muitos, o inédito mundial colocou o Brasil nos holofotes do mundo novamente. Isso porque, dentre os muitos feitos do campeonato, o país do futebol lidera em praticamente todos.
Com o maior número de clubes inscritos para o super mundial, o Brasil contou com a participação do Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo, sendo o país com a maior quantidade de equipes presentes na competição. Além da presença dos times da elite brasileira, os jogadores não fizeram desfeita.
A NostrabetBrasil compartilha as melhores odds e revela que os clubes brasileiros entraram como os azarões na fase de grupos. O pessimismo continua mesmo após a classificação de todas as equipes na fase de oitavas e mais a classificação do Palmeiras e Fluminense nas quartas.
No momento, três partidas separam dois clubes brasileiros do inédito título de campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Além do feito histórico, o desempenho das equipes devolve a esperança no futebol brasileiro, ainda mais após um período conturbado e cheio de polêmicas!
Crise do futebol brasileiro impacta a identidade dos clubes
A crise do futebol brasileiro, em especial na Seleção, impactou a identidade do nosso futebol. Caracterizado pela irreverência e o drible, o longo hiato de títulos da amarelinha fez com que a direção da Seleção e de clubes da elite do futebol buscassem soluções fora do Brasil.
Parcialmente, isso deu certo. Dos últimos cinco campeões da Libertadores, quatro equipes são brasileiras, Palmeiras (2021), Flamengo (2022), Fluminense (2023) e Botafogo (2024).
Contudo, os títulos do Palmeiras e do Botafogo passam por técnicos estrangeiros, e não mais brasileiros como em anos anteriores. Essa mudança chegou à Seleção.
Há muito tempo que não tinha um estrangeiro à frente da Amarelinha. Porém, os marcos negativos dos últimos anos fizeram com que a CBF buscasse um treinador de fora. Nessa procura, o italiano Carlo Ancelotti foi a escolha para comandar a Seleção.
Brasileiros são responsáveis por mais gols no Mundial de Clubes
Além de ter Palmeiras e Fluminense entre os 8 melhores times do mundo, o Brasil lidera a artilharia por país. Até as oitavas, os brasileiros foram responsáveis por 18 dos 144 gols na disputa. Foram 48 jogos para chegar neste número, o que representa uma média de 3 gols por partida disputada.
Depois do Brasil, a Argentina aparece na segunda posição. Los hermanos têm 17 gols e ficam na cola dos artilheiros brasileiros. O top 3 se encerra com a França, que é responsável por 11 gols na competição até agora. Entre os compatriotas que mais marcaram, Igor Jesus (Botafogo) e Wallace Yan (Flamengo) são os maiores artilheiros, com 2 gols cada.
Brasil encontra esperanças para o Hexa graças ao Super Mundial
A Copa do Mundo de Clubes e o papel dos brasileiros nos clubes de diferentes países resgataram a esperança na disputa do Hexa, em 2026. Até o papel, as mais importantes classificações passaram por pés brasileiros. Isso não apenas nos clubes nacionais, mas também estrangeiros.
O atacante Paulinho, do Palmeiras, fez o gol da classificação do Alviverde contra o Botafogo, nas oitavas de final da competição.
Além do atacante do Palmeiras, outro brasileiro decidiu a vaga de um time para as quartas.
O meia central de 24 anos do Fluminense Hércules fez o gol da classificação heroica do time carioca contra a Inter, atual vice-campeã da Liga dos Campeões da Europa.
Dentre as classificações, o AlHilal, da Arábia Saudita, venceu o Manchester City por 4 a 3.
Na ocasião, 3 gols da equipe saudita partiram de brasileiros, o meia Malcom e o atacante Marcos Leonardo, que balançou a rede duas vezes na vitória da equipe.
Copa do Mundo de Clubes mostra que os craques não estão só na Europa
Nos piores resultados dos últimos anos pela Seleção, muitos comentaristas e torcedores torciam o nariz para os nomes convocados, em especial os atletas que defendiam equipes da Premier League. Com a Copa do Mundo de Clubes, dá para dar razão aos cornetas.
O Super Mundial mostra a força de equipes ao redor do mundo e destaca que bons atletas competem em todo lugar, não apenas na Europa. Desta forma, faz-se necessário estar atento aos nomes que fazem a diferença além do eixo do velho continente.
